sexta-feira, 21 de maio de 2010

Flamengo ganha mas é eliminado; Inter perde mas vai para as semis!


Fla joga com raça, vence por 2 a 1, mas não se classifica à semifinal

O Flamengo jogou com raça, lutou, derrotou o Universidade do Chile por 2 a 1, no Estádio Santa Laura, nesta quinta-feira, em Santiago, mas não se classificou à semifinal da Copa Libertadores da América. O time rubro-negro precisava de mais um, pois foi derrotado no Maracanã por 3 a 2.

Vagner Love e Adriano fizeram os gols do Flamengo, que ainda teve o volante Willians expulso aos 43 minutos do segundo tempo, e o próprio Vagner Love, após o fim do jogo. Montillo, num golaço, marcou para o Universidade do Chile.

O Flamengo saiu de campo reclamando do árbitro uruguaio Roberto Carlos Silvera. Segundo os rubro-negros, ele deixou de marcar um pênalti em cima de Vinícius Pacheco, aos 49 minutos do segundo tempo

Na semifinal da Libertadores, que será disputada somente após o Mundial, o Universidade do Chile encara o Chivas, do México, enquanto o São Paulo enfrenta o Internacional.

O Flamengo, agora, tem apenas o Campeonato Brasileiro. Neste domingo, pela terceira rodada da competição, o Rubro-Negro recebe o Grêmio Prudente, às 18h30, no Maracanã.

Ao contrário da partida do Maracanã, o Flamengo era totalmente diferente no seu comportamento. Mesmo quase levando um gol aos três minutos, o Rubro-Negro pressionava a saída de jogo do adversário, tocava bem a bola e envolvia os chilenos.

Adriano e Vagner Love, chamados de “gordos” pelo treinador do Universidade do Chile Gerardo Pelusso, ficaram mordidos com as declarações e mostraram uma enorme disposição.

Porém, a partir dos 25 minutos, o Universidade do Chile começou a se livrar da “pressão” do Flamengo. Aos 36, após uma bobeada da defesa rubro-negra, Montillo acertou uma bola no travessão.

Só que o Flamengo voltou a ser aquele do início da partida. E, com isso, pressionou novamente os chilenos. Michael perdeu boa chance e Leonardo Moura acertou o travessão. Quando o primeiro tempo caminhava para o 0 a 0, Vagner Love, após passe de bicicleta de Adriano, abriu o placar.

Na saída para o intervalo, os torcedores do Universidade do Chile, que já tinham acertado uma moeda em Juan durante o primeiro tempo, atiraram objetos nos jogadores do Flamengo, quando eles seguiam para o vestiário.

Com 50% da tarefa realizada, o Flamengo voltou para a etapa final com Petkovic no lugar de Michael. O panorama da partida não mudou, o Rubro-Negro seguiu dominando as ações.

O Universidade do Chile, mesmo se classificando com a derrota por 1 a 0, precisou atacar para não seguir pressionado pelo Flamengo, que já não imprimia o mesmo ritmo. E o alivio para os donos da casa veio aos 28 minutos, num golaço de Montillo.

Mas nada ainda estava resolvido. O Flamengo não se abateu e, aos 32 minutos, Adriano marcou o segundo gol rubro-negro. Para o time chegar ao terceiro e garantir a vaga na semifinal, o técnico Rogério Lourenço botou Vinícius Pacheco no lugar de Toró e depois Bruno Mezenga na vaga de Kleberson.

O Flamengo ainda foi com tudo, na base da raça, mas a vaga ficou mesmo com os chilenos. No fim, aos 43 minutos, Willians foi expulso. Depois do apito final do árbitro, Vagner Love também levou cartão vermelho.

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Inter perde do Estudiantes, mas gol no fim garante vaga nas semifinais

O Internacional ficou muito atrás, levou dois gols rapidamente (González aos 18min e Pérez aos 20min) e viu a desclassificação de muito perto. Verón se destacou durante quase todos os 90 minutos, mas no fim, aos 43min, Giuliano marcou. Mesmo com a derrota por 2 a 1, o time colorado garantiu vaga na semifinal. Na próxima fase, depois da Copa do Mundo, a equipe enfrenta o São Paulo por um lugar na decisão da Copa Libertadores. O jogo será um reencontro com Fernandão, capitão do título da América de 2006.

O Estudiantes, em desvantagem, não perdeu tempo. Comandado por Verón, foi para cima, buscou os lados do campo e cercava os jogadores do Inter no momento da saída de jogo. Sandro foi desarmado inúmeras vezes. Fato que ocorreu, sem tanta gente em volta, com Andrezinho e D’Alessandro.

Verón por todos os lados

Era como se os onze jogadores do Estudiantes tivessem cabelo raspado, cavanhaque e vestissem a onze. Era como se todo lado do pequeno gramado do estádio Centenário contasse com um pouco de Verón. O meia se mexia, tabelava, cruzava e aparecia na cara do gol. Aos 12 minutos, recebeu, girou e bateu, com efeito – de fora da área, obrigando Abbondanzieri a se esticar para defender.

Seis minutos mais tarde, atrás da linha do meio-campo, o jogador convocado por Maradona para a Copa do Mundo levantou a cabeça e fez um lançamento de mais de 40 metros, pegando toda a defesa do Inter descomposta. González recebeu na esquerda, viu Pato saindo do gol e bateu por cima. Estava desfeita a vantagem do clube gaúcho.

O Inter parou, e o placar ficou ainda mais complicado dois minutos depois. Pérez recebeu na lateral do campo, avançou e, de pé direito, acertou o ângulo esquerdo de Abbondanzieri que nada pode fazer. O marcador ficou ao lado do Inter por apenas 23 minutos, contando desde o gol de Sorondo, no final da partida em Porto Alegre.

Pior do que estar perdendo por 2 a 0, foi Jorge Fossati ver sua ideia de jogar com somente um atacante se mostrar falha. Alecsandro só conseguiu chutar a gol aos 29 minutos, de fora da área. Esta foi a única conclusão do Inter em toda a primeira etapa. Nem mesmo a vontade de D’Alessandro deu jeito em uma equipe que corria demais e pensava de menos.

Sem trocas nem melhoras

Fossati preferiu manter o time igual no começo da etapa final. Opção que perpetuou a superioridade argentina. O Estudiantes seguia controlando a partida com calma e ataques bem pensados. Boselli agora estava sozinho na frente, pois González saiu para a entrada de Angeleri. No entanto, cada chegada argentina era motivo de preocupação para os 300 colorados presentes no estádio.

A tão esperada mexida no time veio aos 22 minutos. Walter entrou no lugar de Nei. O centroavante viu, dois minutos depois, um arremate seco e forte do capitão adversário passar ao lado do gol de Abbondanzieri. O Inter precisa chegar, mas assistia ao Estudiantes jogar.

O momento mais agudo do Inter, em questões ofensivas, foi aos29 minutos. Andrezinho cobrou uma falta da entrada da área, no ângulo, mas Orión buscou. Logo depois, o treinador do clube vermelho retirou D’Alessandro colocando Giuliano. Uma aposta na velocidade contra um adversário que dava sinais de cansaço.

No entanto, Boselli e Verón seguiam assustando. As trocas do Inter pouco alteraram o quadro. O Estudiantes, a medida que o final do jogo se aproximava, valorizava a posse de bola e cavava faltas no campo de ataque.

A chance viva surgiu aos 39 minutos, com Walter. O atacante recebeu de Andrezinho e bateu forte, mas por cima. O Estudiantes prendeu bola, porém deu espaços. Aos 43 minutos a classificação veio. De novo Andrezinho, agora colocando Giuliano na cara do gol. O meia invadiu e chutou cruzado marcando.

O gol fora de casa garante o Internacional entre os quatro melhores do continente. Agora, os comandados de Jorge Fossati enfrentam o São Paulo, de Ricardo Gomes e Fernandão.

FONTE: UOL Esportes

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Aconteceu como eu previ em ambos os jogos. Disse que no Flamengo era possível uma virada, porém improvável. E no caso do Inter, ia passar mas sofrido, apertado, e o gol da classificação só ocorreu no final.

Falando do Rubro-Negro, falavam que se não passasse das quartas, iria ocorrer um desmanche. Acho desnecessário, e mais, seria um erro se isso acontecesse. Acho que, mais importante, é motivar os jogadores para o Brasileirão, pois querendo ou não, o Fla ainda tem time para ser Bicampeão nacional.

Quanto ao jogo do Inter, vale ressaltar que a comemoração antesa da hora dos torcedores do Estudiante pode ter ajudado a definir o jogo. Eles soltaram fumaça em campo, já comemorando as semi-finais, e essa fumaça pode ter atrapalhado o goleiro a defender o chute que deu o gol do colorado.

E ainda houve briga após o jogo, não vo ne falar nada, somente comentar que é ridículo ver essas cenas.

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